
O que Esperar da Safra 2009/2010? – Edição: 6
Essa é uma republicação de um artigo da MBF Agribusiness. antigo mas não obsoleto.
O ano de 2008 parecia muito positivo para todos os segmentos da economia brasileira e o poderoso setor sucroalcooleiro desfrutava de uma onda de investimentos e popularidade inigualável, acima da experiência vivida na década de 1970 com o Pró-Álcool. Porém, os fortes indícios de uma crise financeira nos Estados Unidos da América transformaram-se em certezas durante o segundo semestre, afetando estrondosamente a economia global.

Com a forte retração na concessão de crédito e com o crescimento das incertezas, muitos investimentos foram suspensos. O impacto desse novo cenário foi forte no setor de açúcar, álcool e energia, pois a maior parte das unidades sucroalcooleiras já vivia uma realidade bem diferente da aparentada. A difícil conjuntura econômica internacional serviu somente como desculpa para a grave crise na qual o setor já se encontrava. Destaque na mídia e nas principais negociações internacionais envolvendo o Brasil nos últimos anos, muitas usinas escondiam atrás do sucesso do etanol um grande endividamento e sérios problemas administrativos, que põem em risco sua continuidade, diante de um mercado de preços baixistas, como o ocorrido em 2007 e 2008. Para continuar sobrevivendo, a principal estratégia adotada até então era recrutar com facilidade o capital de investidores (equity) e empréstimos (debt), aproveitandose da euforia global. Porém, por muitas vezes, o uso destes recursos foi mal planejado. Em vez de utilizá-los para pagar dívidas de custos financeiros maiores ou implantar um plano de administração de custos para sobreviver aos movimentos cíclicos de baixa, grande parte das unidades investiu em expansão agrícola e industrial, em projetos “greenfield” ou adquiriram um “browfield” em condições precárias. Outras expandiram as áreas de arrendamento, calculando o retorno com base nos preços praticados na safra 2006/2007 e estão auferindo um astronômico prejuízo. Enfim, um círculo vicioso que, em diversos casos, só levou ao acúmulo de dívidas. Sem margens operacionais e com o fim do crédito fácil, as unidades ficaram sem estratégias e ainda estão sendo forçadas a devolver o capital. Todavia, os mínimos recursos financeiros que transitam pelo caixa dessas empresas têm sido totalmente usados na tentativa de mantêlas funcionando, sendo pagas as contas essenciais para esse propósito. A situação é tão grave que importantes grupos optaram por entrar em Recuperação Judicial, evitando assim falência e novos processos judiciais. Outros grupos aguardam o início da safra para entrar com o pedido de recuperação, pois em tal período há geração de caixa, o que facilita a aprovação do plano por parte dos credores. E o que aguarda o setor em 2009? Esta é a pergunta de muitos milhões de dólares e de reais. Há muitos otimistas prevendo uma recuperação, principalmente durante o segundo semestre do ano, porém outros, mais conservadores, não acreditam que o cenário possa mudar e que indícios de melhoria serão vistos só em 2010. A realidade é que a recuperação deve acontecer de maneira lenta e gradual. Os primeiros sinais positivos começam a surgir e levam a crer que esse momento de dificuldades financeiras levará o setor à sua consolidação. Na sequência, os técnicos da MBF Agribusiness expõem seus pensamentos sobre as principais dúvidas que rondam o setor do agronegócio sucroenergético.
A safra 2009/2010 deve ser espelho de toda sorte de problemas que o setor enfrentou no período anterior, nos âmbitos agrícola, industrial e financeiro, que resultaram em uma safra mais longa, quantidade de cana bisada recorde, falta de capital para o pagamento de tratos culturais, em 2007 e 2008, para obter financiamentos, a principal garantia foi a cana-de-açúcar. Para atender ao volume de garantia, muitas empresas aumentaram os investimentos no plantio, principalmente arrendando áreas a qualquer custo. A contratação de serviços de reforma e compra de peças e equipamentos para execução de reparos.

A safra anterior começou atrasada em grande parte do Centro-Sul do país, região líder na produção de cana-de-açúcar e derivados, devido às fortes chuvas que impediram o início da colheita, ou interromperam-na em sua fase inicial. As chuvas abundantes duraram até maio. Logo em seguida, como resultado das intempéries climáticas, a cana, em muitas áreas, sofreu aceleração em seu processo biológico e floresceu antecipadamente.

Com a floração, houve uma redução na qualidade da matéria-prima, bem como em sua quantidade, o que interferiu novamente nos planejamentos industriais das usinas e destilarias, reduzindo o ganho dos produtores. Finalmente, a crise financeira mundial surgiu com força e as usinas passaram a não conseguir mais empréstimos para financiá-las, justamente em um período próximo à preparação para a entressafra. Em 2007 e 2008, para obter financiamentos, a principal garantia utilizada foi a cana-de-açúcar. Para atender ao volume de garantia, muitas empresas aumentaram os investimentos no plantio, principalmente arrendando áreas a qualquer custo. Além de perder financeiramente com a queda dos preços dos produtos finais, as usinas perderam na logística de corte, pois viram se obrigadas a aplicar uma logística que atendesse às garantias oferecidas, cortando áreas fora do melhor período de maturação e muitas vezes com alto custo de CCT – Corte, Carregamento e Transporte. Além disso, com maior quantidade de matéria prima e precisando honrar os contratos comerciais, diversas unidades foram forçadas a alongar a safra em períodos não ideais para a moagem, aumentado ainda mais as perdas. Outras optaram por bisar a cana (deixar no campo para ser colhida na próxima safra), que também se caracterizou como perda, pois todo o investimento para a colheita já estava consumado. O resultado foi mais falta de caixa e atrasos nos pagamentos de parceiros, fornecedores e a não realização adequada dos tratos culturais da lavoura. Muitas usinas do centro-sul do país, que deveriam estar em seu período de entressafra, alongaram o final da moagem ou ainda estão moendo. De acordo com a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), até 15 de janeiro, ainda havia 26 usinas em plena atividade. O alongamento de safra pode trazer alguns riscos aos produtores, pois a cana-de-açúcar é uma planta com ciclo produtivo bem estabelecido e o clima dessa época do ano, quente e úmido, propicia seu crescimento vegetativo, onde há grande acúmulo de água e fibras, reduzindo a qualidade do caldo e a eficiência industrial.
Outras unidades do Centro-Sul, na impossibilidade de novos empréstimos, optaram por findar a safra 2008/2009, mas iniciarão o novo período um pouco mais cedo, em março/abril de 2009, para que possam “fazer caixa”. Tais empresas devem iniciar a moagem com a cana que, de maneira planejada ou não, foi deixada no campo na temporada passada. É preciso moer esta cana logo no início da safra devido às características fisiológicas da planta, para não haver maiores perdas na eficiência industrial. A quantidade de matéria-prima que ficou no campo é recorde, segundo estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), publicada em novembro. O volume de cana bisada esperado pela entidade no Centro Sul era de 27,7 milhões de toneladas, 5,5% da safra regional. Com o alongamento dos trabalhos em algumas companhias, esse número pode ter sido menor. A antecipação do início da nova safra pode trazer outra dificuldade aos produtores, no caso de canas mais novas. Mesmo utilizando maturadores químicos, a matéria prima pode não estar suficientemente madura e, se for moída, terá baixa qualidade, ou seja, pouca sacarose, obviamente trazendo prejuízos operacionais. Atrasadas ou adiantadas, essas usinas e destilarias podem ainda sofrer com as horas de paradas, que atrapalham o processo da colheita, transporte e a parte industrial por causa das chuvas, levando a novas perdas em qualidade e quantidade, uma vez que o processo industrial deve ser contínuo, o que reduz a contaminação do caldo. Além disso, as colheitas em períodos chuvosos, com elevado grau de dificuldades, aumentam as impurezas na cana e há a inversão de sacarose devido ao elevado número de horas de queima (tempo entre a hora em que a cana é queimada e sua entrada na usina). Na safra 2009/2010, o fator financeiro também será empecilho para garantir a qualidade da matéria-prima, pois as empresas vão reduzir investimentos em tratos culturais. Não haverá falta de matéria-prima devido à expansão ocorrida em 2006, mas a falta de tratos culturais e a não renovação em boa parte das lavouras nesse ano, poderá, dependendo das condições climáticas, fazer com que o volume de cana seja menor que o estimado.

Quanto ao prolongamento da safra, outro aspecto a ser analisado é a redução do período para reforma das unidades, que pode prejudicar a safra futura, uma vez que é necessário um tempo maior para a desmontagem, revisão e montagem dos equipamentos industriais. Seguramente ocorrerão atrasos no início da moagem, pois as oficinas de manutenção revisarão primeiro os equipamentos das unidades que concluíram a safra no prazo normal, atendendo as “atrasadas” depois. A falta de capital de giro também compromete as reformas. Há companhias optando por reformas “básicas” e outras afirmando que nem mesmo farão os reparos necessários, o que provavelmente levará a paradas para reformas emergenciais no próximo período de moagem. Tais paradas prejudicarão essas empresas, afetando suas performances industriais, já que a cana colhida que tarda a ser processada pode sofrer o efeito de bactérias, perdendo qualidade, começar a secar e a “inverter”, ou seja, aumentar os açúcares redutores (glicose e frutose), reduzindo a sacarose. Dessa maneira, o açúcar redutor não cristaliza e há uma menor produção de açúcar branco, porém uma maior produção de álcool, só que com muito mais perdas. Sendo assim, a eficiência industrial e o rendimento caem. A indústria de base é um dos principais credores do setor sucroalcooleiro e o prenúncio de uma temporada difícil fez aumentar o rombo deixado pela inadimplência das usinas. Pedidos das novas unidades que deveriam entrar em operação foram cancelados. Para complicar a situação, algumas usinas que enviaram seus equipamentos para reforma estão na expectativa de conseguir parcelamentos pelos serviços e outras ainda tem sido ameaçada de não poder retirá-los, pois não conseguem efetuar os pagamentos iniciais dos trabalhos, ou porque já possuem saldos vencidos. As fábricas de bens de capital estão dando férias coletivas ou demitindo. Com a perspectiva de poucos negócios durante a entressafra e de um ano com poucas encomendas, é possível que haja mais cortes de pessoal durante 2009, especialmente no início da nova safra, em março, já que há redução de atividades após este período. A região de Sertãozinho (SP), um dos principais pólos produtores de cana, açúcar, álcool e equipamentos para o setor, conseguiu no acumulado de 2008, dados de janeiro a novembro, um aumento no nível de emprego em 12,02%. Porém, em novembro, a cidade foi a líder em demissões no setor industrial, com queda no nível de emprego de 17,67%, segundo o Centro e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp/Fiesp). Mesmo sendo próximo ao período de entressafra, o índice é alto se comparado ao ano anterior, em que a redução foi de 8,06%. O setor sucroalcooleiro, por sua vez, contabilizou em novembro, mês tradicionalmente marcado por desligamentos devido ao fim da safra, o fechamento de 8.565 vagas, queda de 0,37% se comparado ao ano anterior.
No âmbito do corte e colheita da cana-de-açúcar, nos estados onde há protocolos para extinção da queima da matéria-prima, é possível que haja uma redução no número de rurícolas, pois as unidades vêm investindo como podem no processo de mecanização, já que precisam se adequar o mais brevemente a tais protocolos, evitando problemas futuros. Não há números oficiais para este setor, mas, se a proposta do governo federal de proibir as queimadas de cana em todo território nacional for realmente aceitar, milhares de trabalhadores ficarão sem emprego. Enquanto isso, na região norte-nordeste, a safra 2008/2009 ainda está em andamento. Os produtores, que também estão com dificuldades financeiras, já contemplam preços bem superiores aos da safra anterior, principalmente para o açúcar que ultrapassa R$ 45,00/sc. A safra atual nessa região não registra problemas significativos por questões climáticas, e está permitindo uma colheita em condições normais e no período de maior maturação da cana-de-açúcar, o que proporciona melhores resultados operacionais, fato não ocorrido no centro-sul.

… com preços melhores, o mix de produção das unidades que fabricam os dois produtos será mais açucareiro…
ÁLCOOL
A frota flex fuel continua crescendo, mesmo que lentamente, devido ao cenário internacional, puxando a demanda para um nível mais elevado. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirma que cerca de 90% dos veículos leves novos comercializados no País são flex e há dez montadoras oferecendo 60 modelos desta categoria. As próximas a fazer parte desse grupo devem ser as japonesas Nissan e Hyundai, ainda em 2009. Segundo o diretor de Cana-de-açúcar e Agroenergia do Mapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Alexandre Strapasson, o crescimento do consumo de etanol em carros flex e o aumento da geração de energia a partir do bagaço tornaram a cana a segunda fonte de energia do país, ocupando 16% da oferta, atrás apenas do petróleo. Porém, este cenário poderá se modificar caso a demanda de açúcar se aqueça e o preço no mercado externo aumente, impulsionado pela taxa de câmbio nos níveis atuais. O setor sucroalcooleiro costuma guiar seu planejamento de produção e comercialização de acordo com as tendências de preço, ou seja, fabrica o produto que estiver remunerando melhor e não de acordo com uma estratégia concreta, o que pode atrapalhar a valorização dos produtos. A perspectiva de preços para o álcool em 2009 é de alta, porém há uma preocupação com os baixos preços que o petróleo tem atingido, que poderiam trazer uma redução aos valores da gasolina e assim, interferir nas cotações do álcool e até mesmo na quantidade consumida. Apesar de a Petrobras resistir em baixar o preço da gasolina, alegando acertar suas contas por causa dos altos preços do petróleo em 2008, não se pode descartar essa possibilidade. Com relação às exportações de etanol, em 2008, foram vendidos no exterior 5,16 bilhões de litros, um aumento de 45,7% no volume se comparado a 2007, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. Os Estados Unidos foram o principal comprador, adquirindo 2,8 bilhões de litros, graças às dificuldades enfrentadas com a safra de milho, o que reduziu a produção interna de etanol. Não se sabe se o Brasil manterá o mesmo volume de exportação de álcool, mas, se o preço dos grãos continuar com uma tendência de aumento, o país será beneficiado com a possibilidade de ganhar mercado. Antônio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica), afirma que” tudo pode mudar se os preços dos grãos começarem a subir. As exportações podem aumentar, como em 2008, dependendo dos preços do etanol aqui e nos Estados Unidos nos próximos meses”, disse ele. Já a Codesp (Cia. Docas de São Paulo), que administra o Porto de Santos, principal porta de saída do etanol exportado, prevê que haja um aumento de 8% nas exportações de etanol através de Santos em 2009. Recentemente, notícias sobre dificuldades e o fechamento de unidades industriais nos Estados Unidos estão invadindo o mercado. Por um lado, este fato poderia beneficiar exportações de etanol brasileiro, desde que os patamares do preço do petróleo se mantenham ou subam. Porém, essa situação deve ser vista com cautela, pois a redução de players no mercado de etanol abala a credibilidade dessas comodities, que hoje em dia necessita de maior solidez através de uma oferta mais consistente e duradoura, além da padronização técnica de sua forma. A MBF acredita na recuperação geral dos preços, se mantiverem os fundamentos listados, mas não estabelece previsões futuras dos preços finais.


A Recuperação Judicial pode ser uma solução para algumas empresas, porém há unidades em que a solicitação não pode sequer ser cogitada, pois levaria a empresa imediatamente a fechar suas portas. Isso porque, ao pedir a Recuperação Judicial, a lei exige que na sequência das atividades certas dívidas sejam pagas pontualmente, e com as dificuldades de caixa não há recursos para bancar tais despesas. Pela mesma razão, estas companhias correm o risco de não entrar nem mesmo em funcionamento na próxima temporada se não houver qualquer injeção de capital, pois não podem arcar com custos básicos para entrarem em operação. Algumas, arrastando-se como podem, devem aguardar os primeiros resultados financeiros da próxima safra para então iniciar o processo de recuperação judicial. A realidade é que é fácil culpar a crise mundial pela situação, mas faltou ao setor planejamento de longo prazo. Há tempos que a MBF Agribusiness afirma que o crescimento do setor passaria por “vales” e que os projetos deveriam contemplar essas dificuldades. Diferente de outras consultorias que induziram seus clientes a realizar negócios com expectativas de ganhos fabulosos, a MBF foi uma das poucas consultorias que previam em seus estudos econômicos as crises atuais do setor, fornecendo resultados mais realistas para seus clientes.

Mesmo com todas estas dificuldades, o etanol continua atraindo olhares do mundo todo e há boas perspectivas para o crescimento do volume consumido internacionalmente, já que muitos governos estão adotando medidas que exigem a mistura de biodiesel e etanol à gasolina e ao óleo diesel. Assim, investidores estão vislumbrando possibilidades para o setor e começaram o ano sinalizando positiva, mas cautelosamente. Muitos desejavam fazer parte dele há tempos, mas eram impedidos pela constante valorização das unidades nos últimos anos. Nesse momento, o investimento é mais barato, já que os grupos endividados estão desvalorizados. Quem já atuava no setor e tem maior estabilidade, pode agora aproveitar a oportunidade de expandir os negócios, tirando proveito da realidade atual. Porém, a cautela dos investidores vai eliminar diversas usinas na hora da escolha de onde investir, já que ninguém vai se arriscar a perder dinheiro em projetos duvidosos e mal estruturados, especialmente em tempos difíceis como este. Prova disso é que o total de investimentos na indústria canavieira em 2009 será de R$ 7 bilhões, ou seja, 40% menor do que em 2007 e 2008, quando foram aplicados R$ 12 bilhões no setor. A projeção era de que 35 novas unidades entrassem em operação no Centro-Sul, mas o número caiu para 20 e pode tornar-se ainda menor. A geração de energia é a “bola da vez”.

Os técnicos da MBF Agribusiness acreditam que somente a melhoria de preços dos produtos finais não é suficiente para tirar as empresas do setor da chamada ‘rota de colisão’. Eles creem que o alinhamento de preços que se espera para os próximos dois anos, proporcionará resultado operacional ao setor, mas não será suficiente para liquidar o passivo nos vencimentos contratados. A falta de controle dos custos e o arrolamento de dívidas resultam de anos de administração voltados à quantidade de cana moída, que provocaram rombos nos caixas. Moer mais cana era status, independe de sua qualidade.
Porém, para sobreviver a este momento, essas unidades devem com urgência identificar os custos, eliminar os gargalos operacionais e cortar despesas desnecessárias. Somente através da profissionalização nas gerências e da mudança de postura o setor conseguirá manter-se e

voltar a crescer. Os credores devem buscar parcerias com as usinas, o que facilitaria a sobrevivência das unidades, para assim garantir o retorno dos empréstimos e investimentos realizados. Sem uma ação conjunta de todos que participam do processo de produção, a recuperação do setor torna-se inviável e futuras oportunidades de ganho serão desperdiçadas.
Momento Visionário
‘Se quiser viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta, não às pessoas nem às coisas.
Albert Einstein

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