9 FILMES QUE RETRATAM O EMPODERAMENTO FEMININO

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, essa data tão especial, vamos apreciar outra edição de filmes que valorizam histórias de mulheres inspiradoras e também histórias fictícias mostrando as dificuldades adversas, muitas vezes injustas, das quais nós, mulheres, passamos em busca dos nossos sonhos, reconhecimento e sucesso.

Essa postagem tem o intuito de transmitir a mensagem que sempre devemos lutar e encorajar as pessoas ao nosso redor a apoiar o empoderamento feminino, pois é através desse comportamento ou até mesmo através de outras causas associadas, é que conseguiremos alcançar a tão sonhada igualdade entre os gêneros em todos os âmbitos: social, político e econômico.

Estamos reproduzindo essa postagem novamente, porque a publicação em homenagem às mulheres do ano passado tem o maior de número de engajamento no blog, ISSO MESMO, o texto dedicado às mulheres está no TOPO da lista dos textos mais lidos, e isso é gratificante, saber que há muitos leitores interessados nos desejos e direitos das mulheres.

Confira a lista de filmes do ano passado no link que está no bônus, final do post.

E você, do sexo oposto que está lendo essa postagem, permita que saibamos do seu apoio, afinal o apoio e conscientização masculina também têm um papel importantíssimo para o êxito de nossa luta diária.

Então, sem muitos rodeios, vamos nos inspirar nesta lista de filmes que retratam de formas diferentes a força de mulheres perseverantes, provando para todos que elas foram capazes de conquistar aquilo que queriam, apesar de todos os empecilhos que retardaram o seu progresso.

1.O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001)

Um filme recheado de sensibilidades e mensagens intrigantes que nos fazem pensar sobre a vida. Amélie Poulain (Audrey Tatou), uma criança que cresceu isolada, mas quando jovem cheia de vontade de experimentar-se e encontrar um outro sentido na vida, ela decide se mudar para Paris, onde começa a trabalhar como garçonete em um restaurante em Montmartre.

Certo dia, no rodapé de seu apartamento ela encontra uma caixinha de brinquedos antigos pertencentes ao um antigo morador e procura-o para devolvê-la, anonimamente.

E é exatamente aí que a Amélie revê pequenos conceitos e transforma sua visão de mundo, presenciando a emoção do dono ao reaver seus objetos de infância, ela encontra uma verdadeira paixão e liberdade, então começa a realizar pequenos gestos a fim de fazer as pessoas ao seu redor mais felizes.

2.O Diabo Veste Prada (2006)

O filme retrata o mundo cruel da moda onde a personagem principal Andrea Sachs (Anne Hathaway) consegue um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York.

Apesar de não ser sua praia, Andrea enxerga uma ótima oportunidade para ganhar experiência e alcançar a sua tão sonhada carreira, ser jornalista no The New York Times.

O que Andrea não contava é com a impiedosa “chefe” com quem ela trabalha diretamente como assistente, Miranda Priestly (Meryl Streep), personagem inspirado em Anna Wintour, editora de moda da Revista Vogue americana.

Deste filme podemos destacar a força de duas mulheres em posições diferentes que precisam lidar com a difícil tarefa de encontrar o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.

Primeiramente Andrea, uma jovem que além do trabalho árduo, teve que abrir mão do lazer, amigos e namorado para se enquadrar naquele mundo e se manter no “emprego dos sonhos”. E posteriormente a chefe Miranda, que apesar da postura de casca grossa e atitudes abusivas, é uma executiva que está à frente de um negócio milionário, com inúmeras pessoas tentando trapaceá-la e responsável pelas publicações que designarão as novas tendências de moda, logo podemos ver que todo aquele comportamento apenas esconde uma mulher que diariamente deve ser estrategista sem tempo para a casa e a família.

 

3.Jogos Vorazes (2012 - 2015)

Uma saga composta por quatros filmes que passam em Panem, um mundo futurístico dividido por distritos com caraterísticas e deveres diferentes, sendo uns mais favorecidos que outros pela capital, cidade comandante de toda Panem. Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), personagem protagonista, é uma garota pertencente a um distrito muito pobre e desde muito nova aprende a cuidar de si mesma e da família após a morte de seu pai.

Logo no primeiro filme, Katniss mostra sua coragem se oferecendo voluntariamente como tributo no lugar da irmã em um jogo típico e insano desse mundo caótico. Representando seu distrito nessa competição, no decorrer da saga Katniss com muita ousadia e bravura torna-se um símbolo de resistência contra um sistema dominante e opressor, desafiando seus oponentes em prol de um mundo mais digno e justo para todos.

4.As Sufragistas (2015)

Inspirado em personagens reais, o longa conta a história de um grupo militante composto por mulheres britânicas que lutou pelo direito ao voto no início do século XX, onde após décadas de manifestações pacíficas sem surtir efeitos positivos decidem organizar atos de insubordinação alavancando uma verdadeira revolução na Inglaterra.

Com elenco de peso, o filme traz cinco personagens de destaque: Maud Watts (Carey Mulligan), Emmeline Pankhurst (Meryl Streep), Edith Ellyn (Helena Bonham Carter), Violet Miller (Anne-Marie Duff) e Emily Wilding Davison (Natalie Press), as quais lutam e organizam os manifestos, sofrendo opressões machistas e políticas. E como toda revolução, na tentativa de silenciá-las, elas sofreram violência, prisões, torturas e morte, sendo um marco histórico do movimento, o sacrifício de Emily que para serem ouvidas pelo mundo inteiro, ela decidiu se jogar na frente do cavalo do Rei Jorge V para chamar a atenção da impressa.

 

5.Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

Nesse último longa da franquia, um grupo de mulheres luta para fugir de um tirano cruel que as mantêm aprisionadas, tendo como líder a imperatriz Furiosa (Charlize Theron).

Em tempos pós-apocalíptico e cheio de momentos feministas, essa produção ilustra um mundo em que a gasolina e a água são artigos raros, motivo principal para disputas entre gangues de motoqueiros excêntricos e suas perseguições insanas, onde Furiosa os enfrenta com muita audácia e valentia para proteger a si e as mulheres que a acompanham para desbravar o mundo e encontrar um lugar melhor para viver.

 

6.Moana: Um Mar de Aventuras (2016)

Primeira princesa da Disney que rejeita o título de princesa e mostra que não precisa de um príncipe para ser feliz. Moana tem uma conexão especial com o mar, mas seu pai, chefe Tui da tribo, com medo de perder a filha não permite que ela vá para o oceano e tenta controlar o destino dela, mesmo sabendo que o maior sonho de sua filha é explorar o mundo.

Apesar da superproteção do pai, o desejo de se conhecer e encontrar o seu propósito não se apagam dentro de Moana. Até que, por acontecimentos estranhos na ilha, Moana sai em uma aventura para procurar o semideus Mauí para ajudá-la a restaurar o equilíbrio da natureza.

Desde o começo o semideus duvida de sua capacidade por considerá-la frágil demais. Porém, no decorrer da viagem, além de despertar seu espírito livre e independente, Moana não se intimida e prova ser determinada e corajosa como uma verdadeira heroína.

7.Joy: Um Nome de Sucesso (2016)

Baseado em fatos reais, o filme mostra a história de Joy Mangano (Jennifer Lawrence) mãe solteira obrigada a tomar conta da família e da casa, e com muitas dificuldades financeiras ela deixa seus sonhos para trás. Até o momento que ela decide se reinventar.

Joy fica milionária vendendo equipamentos de limpeza inventados por ela mesma, equipamentos estes que facilitaram a vida de muitas pessoas na década de 90. E apesar de passar por vários “perrengues” durante essa trajetória, é com muita insistência e perseverança que Joy torna-se uma das empresárias mais bem-sucedidas dos Estados Unidos.

 

8.Mulher Maravilha (2017)

Não podemos falar em empoderamento das mulheres do cinema sem mencionar a Princesa Diana (Gal Gadot), história de quadrinhos da DC Comics dos anos 40. Estrelado ano passado é o primeiro filme-solo de uma super-heroína produzido em um grande estúdio, diferentemente dos super-heróis que existem várias versões.

Filha de Hipólita (Connie Nielsen), Rainha das Amazonas, Diana cresceu em Themyscira, uma ilha paradisíaca sem contato com o resto do mundo, tendo como maior motivação proteger seu povo e a humanidade, e mesmo com sentimento de reprovação de sua mãe, ela dedica-se para se tornar uma guerreira como suas conterrâneas.

Ao conhecer o piloto Steve Trevor (Chris Pine) que se acidenta e cai na praia local de onde ela vive após um conflito com os nazistas, Diana descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar convicta de ser capaz de interromper a guerra.

Superando situações extremamente machistas, Diana nunca desacreditou de si mesma e de seus ideais. Lutou na linha de frente e derrotou o líder da guerra firmemente, descobrindo seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

Um detalhe importante no filme que podemos identificar é que o longa está passando na época das sufragistas quando a personagem Etta Candy (Lucy Davis) traz isso com humor no momento em que conhece Diana.

 

9.A Bela e Fera (2017)

Sim, estou trazendo mais uma princesa para comprovar que até no mundo mágico da Disney existem mulheres fortes e determinadas.

A Bela e Fera é uma adaptação de um conto de fadas francês, que traz uma garota incomum rejeitada por ser diferente das outras de uma pequena vila onde mora desde muito pequena com o pai, Bela (Emma Watson) ama livros e fica explícito sua insatisfação em ter uma vida provinciana, repudia as investidas Gaston (Luke Evans) o bonitão mais desejado da província e se recusa a casar com ele.

Quando seu pai é capturado e aprisionado por uma Fera (Dan Stevens), o amor e a coragem de Bela impulsionam-na a ficar no lugar dele, atitude que permite compreender o contexto social e mágico do lugar e por fim, apaixonar-se pela Fera.

Isso acontece a partir do momento em que a Fera lhe oferece sua biblioteca para utilizar da forma que ela quiser e posteriormente vivenciando comportamentos da Fera desprendidos de estereótipos. Com o passar do tempo, Bela percebe uma infinidade de possibilidades atreladas a ele e experimenta seu maior desejo ao seu lado, ser quem realmente ela é.

Por essas razões, quando Bela finalmente conquista sua liberdade, não hesita em retornar para salvar o seu amado e livrá-lo da fúria das pessoas da vila.

Um outro olhar feminista que podemos notar nesse filme também, transmitido de forma bem-humorada, são as dificuldades de um personagem homossexual Le Fou (Josh Gad), o qual participa ativamente na maior parte do longa. Sua inserção deu abertura à outras orientações sexuais nas histórias da Disney, episódio nunca visto antes.

 

BÔNUS:Veja a lista de filmes do ano passado aqui.

Fonte: Charleane Silva - Projetos Econômicos

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